sábado, 17 de janeiro de 2015

O rádio internacional perde um grande personagem: Luiz Amaral (baiano falabá)

Foto divulgação: internet.
Na última quinta-feira (15/01) vários radioescutas informaram o falecimento do jornalista baiano, Luiz Amaral, natural de Ilhéus-BA. Conheci Luiz Amaral falando na programação do Serviço Brasileiro da Voz da América (VOA), final da década de 80.

Gostava muito de ouvi-lo narrando as notícias desde Washington. Lembro que ainda era garoto, a princípio, não conseguia entender porque uma pessoa falava desde Washington e pouco instante já estava falando direto dos Estados Unidos. Foi então que percebi que se tratava do mesmo espaço, visto que as transmissões da VOA acontecia na capital americana.

Naquela época residia no espaço rural e o rádio passou a ser meu canal de amplitude cultural. A VOA foi a primeira emissora internacional que conheci em 1987. Ouvia seus programas todos os dias pela manhã e ainda a reprise da noite. A presença de Luiz Amaral era importante, pois ele também me representava como uma pessoa da minha localidade a trabalhar na VOA.

Depois que a Voz da América encerrou suas transmissões, já no declínio da Guerra Fria, só me restava ouvir Luiz Amaral na Rádio Bandeirantes de São Paulo. Até ganhei uma camiseta da VOA, quando participei de um programa chamado “União, Sucesso e Amizade” (USA).

Ainda me lembro da vinheta destinada a mencionar sua participação desde Washington: “Fá, fala bá fala baiano com seu jeito de falar...”.

Luiz Amaral, que também formou-se em Direito, possui várias publicações entre elas o livro “A objetividade jornalística”, visto que o jornalismo foi seu maior foco. Por isso deixou um grande legado pela sua atuação jornalística em vários países, produzindo literatura, noticiário mundial e esportivo.

Trabalhou durante vários anos no Serviço Brasileiro da Rádio Suíça Internacional. Mas, segundo ele diz, mudou-se para os Estados Unidos porque queria trabalhar num jornalismo de desafio... Então ingressou da Rádio Voz da América. Confira entrevista do baiano Luiz Amaral ao jornalista Lauro Quadro, Estúdio 36.

Matéria de referência: Pantanal News.

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