Reitero
os agradecimentos aos amigos, colegas e pesquisadores pelo acolhimento do livro
“Imagens do Rádio: elementos para uma análise da sintonia internacional no
Brasil”, lançado na última quinta-feira de setembro (20/09), na Reitoria da
Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.
Literatura
contemplada num edital público, resultado das pesquisas no Mestrado em Design,
Cultura e Interatividade da referida instituição.
A
intenção é que o livro tivesse uma circulação nos espaços de pesquisa, entre os
radioescutas e as demais pessoas que se interessam pelo tema. Portanto trazendo
uma leitura sobre a percepção simbólica do homem, que utiliza do rádio como sua
própria extensão. E deu certo. A tiragem inicial esgotou-se no dia do
lançamento e as reservas já foram despachadas.
Então
não há mais o que fazer para atender os pedidos que chegaram através de vários
contatos. No entanto, a UEFS Editora ainda dispõe do último lote de livros para
atender às demandas institucionais e também à venda externa.
As
pessoas que residem fora da cidade de Feira de Santana/BA, podem solicitar
informações ou fazer a encomenda através do e-mail: livraria@uefs.br
Release
do livro
Em
316 páginas, o livro aborda a audição radiofônica como um campo privilegiado,
que ao saturar apenas um órgão do sentido (o ouvir) potencializa o homem em sua
amplitude simbólica. Muito embora essa percepção esteja relacionada à linguagem
oral e sonora, é no rádio que os ouvintes completam o significado das mensagens
sintonizadas ao exercitar as imagens do inconsciente coletivo.
A
necessidade do ouvir aproximou a audiência brasileira ao mundo à custa da
“radiodifusão internacional” via Ondas Curtas. Estava no ar a Guerra Fria,
transmitindo no rádio – em língua portuguesa e espanhola – as questões
políticas, ideológicas e culturais polarizadas nos esforços do conflito. Este é
o objeto de análise, que inicia com o fluxo das emissões políticas entre as
décadas de 70 e 80. Mais à frente o universo se amplia com o sinal de outras
rádios internacionais que não participaram do discurso de combate, e, com isso,
permitindo o contraponto das informações.
No
Brasil existe uma audiência particularizada nesse tipo de escuta por questões
culturais e afetivas. Ao delimitá-la no conjunto de ouvintes do DX Clube
do Brasil – DXCB o livro fica mais interessante. Sendo possível
identificar as emissoras sintonizadas, as suas pautas, formas de propagandas e
construções simbólicas entre emissor/receptor. Esse quadro da propaganda
radiofônica da Guerra Fria apresenta percepções resultantes das formas culturais,
tão elementares à constituição coletiva do homo symbolicus.
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